sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Do tempo do ronca



Do lado contrário de qualquer idéia
uma odisséia de pensamentos difusos
e entre confusos argumentos de boléia
se tinge a tese dos choques e abusos

Entre pontes servis e fossos rasos
atrasos de um infeliz provérbio errante
na corda bamba da indiferença e do descaso
o verborrégico esplendor é aviltante!

Do lado oposto de qualquer novo tratado
a  paz estende a mão à ação gratuita
e o entendimento resume-se ao chamado
que o coração chama de decisão fortuita...

Nos horizontes febris, os poços vários
hilários menestréis de canções tristes
relembram o tom do alpiste pra um canário
e calam a voz que aponta o que inexiste!

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