sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Vastidões



Vasto
campo
do pensar,
imensa
mente
a imaginar
um pasto
para o verso
ruminar
palavras tenras
rimas frescas
quem sabe
uma canção
solta no ar...

Casto
leito
do fluir,
vermelhas
trilhas
a seguir
caminhos
de um peito
a florir
silêncios doces
pausas profundas
quem sabe
uma oração
pra repetir!

E o som
caudaloso
de uma lágrima
a cair
lembra a corredeira
de um sorriso...
Nas margens
deste rio
floridas avenidas
de barro,
terra batida
tirando um sarro
com os pés
que escondem
suas pegadas
na beira mais rasa
da estrada d'água!

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