Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quinta-feira, 3 de março de 2011
Industria do Beijo
Os ponteiros
cantam o tempo
na balada
de um pêndulo
entre ciclones
e lendas
entre ciclopes
e elfos
um aventureiro
provoca
a escuridão
da noite vazia
com a chama
de um candeeiro
na mão
Escuta o som
que vem do chão
galope da turba
ofegante
pulando dentro
e fora do barbante
delirando com o circo
e com o pão...
Os seresteiros
contam as luas
nas estradas
dos temporais
entre cirandas
e lutas
entre iaras
e botos
um cancioneiro
invoca
a inspiração
na noite e recria
o drama
de um paradeiro
sem razão
Limpa o batom
da ilusão
não sabe
de quem foi
o beijo
e quantos beijos
se foram
com a multidão...
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