Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém!
Nascido em berço de ouro,
criado para ser nobre,
francisco escolhe ser pobre,
prefere ser simples,
opta por ser puro,
e despe sua grandeza interior
escandalizando uma cidade com sua nudez...
Simples em tudo.
No amor, na amizade,
na caridade, na esperança,
no caminho, na sua paz,
entre humanos e animais,
simples na sua fé!
Seu Deus era simples,
como, de fato, Deus é!
Nada de riqueza,
nada de guerra,
nada de "esperteza"
nenhum apego à terra...
Francisco tinha a visão de santo,
limpa, cristalina, não deixava que seu manto de santidade
trouxesse nenhum cisco que lhe deixasse cego,
que lhe massageasse o ego...
Assim amansou o lobo
e recebeu o abraço do cordeiro...
Construiu com as mãos a igreja de pedras
e com o coração trouxe uma nova vocação
para a igreja...
Uma vocação mais coerente, mais fraterna,
mais próxima do próximo, mais próxima de Cristo...
Assim foi Francisco, simplesmente santo,
docemente insano, Claramente humano,
plenamente feliz!
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