Nunca pensei em ser
este sofrido absurdo errante
condenado a conviver
com a própria contradição pulsante...
Absurdamente machucado
pela constatação diária de ruir
vencido pela força do pecado
mas decidido a nunca mais fugir...
Nunca pensei em ser
este alvo nômade aflito
subjugado e sem nenhum poder
diante da culpa do seu próprio mito
Absurdamente inacabado
pela intrépida ação de um vão tropeço
iludido pela repetição de um chamado
e impelido a sempre voltar para o começo
Nenhum comentário:
Postar um comentário