Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Violenta
Na madrugada
ouvi a voz da violência
no eco de alguns tiros
quando já passava das duas...
A rua violentada
clamando por decência
e a Terra dando seus giros
em busca de outras luas...
Na calada da noite
a testemunha calada
nada ouve, nada vê também
se sente ameaçada
Crime, castigo,
quem será o inimigo?
Quem faz a lei
ou quem não a cumpre?
Estamos todos
no mesmo balaio
desde o tempo
do Rei...
Na madrugada
ouço passos aflitos,
alguma coisa roubada
seguida de alguns gritos...
Mas ninguém faz mais nada...
A responsabilidade não é minha,
não é sua, não é de ninguém...
A educação negada,
o velho jeitinho e a grana acumulada
são mesmo culpa de quem?
Crime, castigo,
quem será o inimigo?
Quem faz a lei
ensina a não cumprir...
Estamos todos
no mesmo barco
desde o tempo
do Rei...
Mas hoje,
quem descobriu o Brasil?
Quem armou a cilada
ou quem fugiu?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário