terça-feira, 8 de junho de 2010

Olhar de poeta




Arde
sem alarde
o sol do
fim da tarde
de um dia
que seria
tão comum...

Dança
sempre mansa
a brisa
que descansa
na face
que conquista
qualquer um...

Mas o olhar
do poeta percebe
o momento
e segue o movimento
mesmo quando
não há nenhum....

Lenta,
se sustenta,
a lua
que nos tenta,
desejo de pirata
olhando
o rum...

Leve,
livre e breve,
a nuvem
se atreve
e rega
o sonho
de quem não
tem sonho algum...

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