
Eu não sou mais
“da hora”
o tempo jazz
agora
e entre o primeiro
minuto
e o segundo
eu sou passageiro
e escuto
o som do mundo...
Eu não sou mais
que um dia
a mente é um cais
na noite fria
e entre o próximo mês
e o ano
que passou
eu sou um freguês
de cada engano
que restou...
Sou passageiro
do tempo
e o vento assobiou
na minha viagem...
O vento me avisou
que é o momento
do condutor
cobrar a passagem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário