terça-feira, 1 de junho de 2010

Coisas de Platão




O amor lacônico,
anônimo,
platônico,
sinônimo
da entrega
interior...

Um elo efêmero,
transcendental,
eufêmico,
paranormal,
entre almas
que se sentem
mas não podem
se tocar...

Corpos proibidos,
antígeno enlaçar,
lábios prometidos,
indígeno colar...

O amor afônico,
mitônimo,
neurônico,
antônimo
da cegueira
exterior...

Um selo digno,
sensorial,
desígnio,
contextual,
entre olhos
que se abraçam
mas não devem
se fechar...

Corpos proibidos,
antígeno enlaçar,
lábios prometidos,
indígeno colar...

E as sombras da caverna
são brindes na taverna
fazem o coração arder
e o peito esquentar

Apartes,
entre braços
e pernas,
movimentos
são lanternas
dão luz à arte!

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