sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Sem tempo e sem memórias



Meu
passado
pobre
seu presente
sem futuro
em cima
do muro
a nossa gente
num estrado
não ouve
o chamado
intermitente
lá do escuro
onde se
extingue
a chama
de quem foi
ausente...

Seu
futuro
nobre
meu
presente
assim tão
puro...

dentro do
peito,
um obscuro
e vão
lamento:
todo
sentimento,
um coração
passado
e duro.
ousa
escorrer
nas lágrima
do esquecimento!

Meu
presente
cobre
meu futuro
sem passado!
Ouve
o meu
chamado
quem
não se
sente
seguro...
Juro,
sobre
os sacros
transparentes
pensamentos...
Todo
fundamento
tem seu furo,
no argumento...

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