quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Dores...



A garganta dói
o grito sufocado
pelo desamor...
O egoísmo
diagnosticado
e a sua dor...
receitas de
um passado
sofredor...
previsões
de um futuro
promissor...
A garganta arde
quem sabe
ainda não é tarde
pra falar de amor?
Quem sabe
esta boca seca
não é só calor?
É uma nova sede
que invade...
E cala mais fundo...
Além dos segundos
de um mundo
em flor...
Cala profundo...
Um aprendiz
vagabundo
sobre a própria dor...
Esta que dói
muito além da garganta
que se agiganta
e, sem porquê,
se apequena...
serena...
melhora...
Dá trégua...
até a nova hora
de passar a régua
e sufocar
de uma vez
o grito
da garganta
que implora
pelo infinito!

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