segunda-feira, 11 de junho de 2018

Tristes...



Tristes dos que colocam o dinheiro acima de tudo...
Escolheram o lado da moeda que é de César...
Optaram lutar pelo poder...E esqueceram de ser...
Esqueceram que há sempre um lado mais fraco, muitas vezes sem crédito...
Nem para viver...
E com suas verdades, suas opiniões, suas razões e seus méritos vão tentando sobreviver...
E ainda assim muito fazem...por crer!
Tristes dos que só pensam em recolher, em sugar, em receber...
Em averiguar, em apontar, em controlar e em ter!
Desacreditaram da oportunidade de oferecer, de se doarem...
Tristes dos que precisam se impor...
pois desaprenderam a língua do Amor...
e, assim, insistem em trilhar as pegadas da dor...
interpretando as ações daqueles que não seguems eus caminhos...
Tristes dos que só visam o vil metal...
Dos que tem sede de possuir mais e sempre mais...
E, talvez por isso, desconfiam dos que escolheram repartir...
Tristes dos que desaprenderam a ser sal...
Dos que perderam a diração da luz...
Dos que se desencontraram do bem...
Tristes dos que não perseguem a verdade, por mais que ela possa doer...
Dos que se acomodam no tempo e no espaço, aguardando a morte e seu abraço para se arrepender...
Tristes dos enclausurados nas celas do querer...
Triste perceber que nos tiroteios da vida, tantas balas perdidas ferem e matam aqueles que nem estavam na mira...
Quem atira não se importa muito a quem sua arma fira...
No perverso jogo de provar que estamos certos, trilhamos desertos para não perder...
Que neste se arrastar, mantenhamos o coração aberto a flexibilizar...
para não sangrar até morrer...

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