segunda-feira, 9 de maio de 2016

Castelos e missões




Na hora
do vamos ver
é que se
distinguem,
de fato,
as pessoas!
Aquelas
que ficam
apenas nas
palavras
e discursos
bonitos
e aquelas
que ultrapassam
estas fronteiras
e se lançam
no desafio
de Amar
além do óbvio,
na direção
do infinito!
Sem julgamentos
ou rancores,
cada um de nós
tem seus próprios
limites para sair
do comodismo
e do egocentrismo...
Cada um tem suas dores...
E estas diferenças
fazem distinção!
Amar além da razão
ou da falta dela,
encontrando motivo
apenas no fato
de um Amor que
está vivo, por exemplo,
é dignificar
o próprio templo
e lapidar o
próprio espírito!
Cada um de nós
tem seu momento!
Aprendizados,
trocas, razões
e sentimentos,
emoções, vivências,
revelações,
lamentos
contradições,
experiências,
intuições,
complementos,
tudo é parte
de um mesmo rito:
a cerimônia
da vida
na parcimônia
do tempo...
Na hora
do vamos ver
é que se
distinguem,
de fato,
os seres humanos
dos ratos...
Abandonar
o navio
é para os fracos,
assim como
acender o pavio
para afundar
outros barcos!
Mas, quantos
ratos escaparão
da fúria do oceano?
Quantos chegarão
sãos e salvos
à terra firme
sem nenhum dano?
E quais serão
os seus planos
daí para frente?
Qual queijo
será eleito
objeto de seus
novos desejos?
O homem solitário,
omisso e autoritário,
está só
no porto
das amarguras...
Virou pó,
cercado pelos ratos!
A Rainha voltou
a reinar no castelo
e faz muito bem
ao seu povo...
Do trono
da sua alegria
transforma
liberdade
em poesia,
num mundo
com menos
lembranças
e muito mais
esperanças!
Os anos de
reclusão
nas masmorras
do exílio
de si mesma
trouxeram-lhe
uma grande lição:
quando tanta doação
não vale a pena,
sair de cena
é a melhor decisão!
Sua missão é tão maior,
sua dimensão é tão melhor!
A misericórdia
e o perdão
apagam, lentamente,
qualquer recordação
que provoque dor!
Maior sempre será
o Amor
de quem abraça
a própria paixão!

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