sexta-feira, 18 de março de 2016

Preguiça!



Preguiça!
Ferrugem da alma...
Quando tudo enguiça
e o egoísmo,
em sua calma,
torna uma pessoa
omissa!
O próprio
bem estar
como premissa!
Nenhum retorno,
nenhuma gentileza,
o tempo ocioso
de estar
servindo apenas
a si mesmo,
no ermo de
sua própria
natureza!
A irresponsabilidade
mais vulgar
posta sobre a mesa!
E de acompanhamento
e sobremesa
vêm a falta de sentimento,
a ausência de gratidão,
a injustificável ausência...
Na areia movediça
a falta de ação,
a completa imobilidade,
no egocentrismo atroz
que foge da realidade!
Preguiça...
Que assim
como está
permaneça,
distante de nós!
Pra não contaminar
nossa entrega,
não destruir
nossa esperança,
não trazer
a sua pasmaceira
interior
ao nosso meio!
O tempo,
que passa
vagarosamente,
com um sorriso
de escárnio,
a quem vive
puxando o arreio,
este sim
é implacável...
Em instantâneos
movimentos
transforma
indiferença
em remorso
e o "venha a nós"
em arrependimento!

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