quarta-feira, 25 de março de 2015

Sobre a saudade




Não me cale
a saudade
aquela canção
que transborda
do oceano
do olhar...
Deixo
que as
lágrimas
falem
sobre
o silêncio
e a falta
que faz
te lembrar...
Tudo escurece
no tempo
entre uma
prece
e uma
breve
lembrança...
Me sinto
mais leve
ao te chamar
pra dança!
Deixo
que os gestos
se moldem,
naturalmente,
não como restos,
muito mais
como retratos,
concretamente
abstratos
num sonho
que se lança!
Se eu posso
rever claramente
palavras,
fatos,
extratos
da memória,
que um brinde
se erga
à história,
na imensidão
de um poema
e sem qualquer
dilema,
deixe-se
vagar
no coração
que chora!

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