Saudade do papel,
do jogo dos sons
das palavras que caem do céu
rimando momentos difíceis
e tempos bons
Saudades
do meu eu poeta
adormecido pela rotina
da vida,
perdido
entre os canteiros
onde colho o pão
caminhando apressado
entre os pomares da lida...
Saudade
da poesia
sem hora e sem lugar,
do poema inesperado
a contagiar o ser,
da atemporalidade
do inspirar-se,
da grandiosidade
do mistério do ser!
Nenhum comentário:
Postar um comentário