domingo, 7 de setembro de 2014

Sete de Setembro





Sete espadas de dor
sobre o teu peito
onde a ordem
é desfazer o bem feito
e o ingresso
é miseravelmente
concedido
a uns poucos,
reféns de seu
pseudo- progresso...
Pra tantos
a morte é dependência,
parece não haver clemência
pra sua sorte...
Seu hino
é um som errante,
sem destino,
lembra o berrante
de um menino,
tentando
um futuro
cada dia mais
distante...
Uma espada
se levantou
como um pavio,
às margens
de um rio
poluído,
enquanto
palavras
sem sentido,
poluíam a ilusão...
O setembro
foi um acaso
permitido,
um dia
na sua história
de improvisos...
Veio dia sete,
sem aviso,
um grito
sem consistência...
E a independência??
Ainda é só um eco
no infinito!

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