De vez
em quando
as leis
de comando
mandam o poeta
pro xadrez...
Ele e seu bando,
os foragidos da
timidez,
são vítimas
do desmando
da sua própria
insensatez...
No exílio
eles se calam,
inundam
seus cílios
e com os papéis
já não falam...
Estribilhos
do viés...
De vez
em quando
são reis
se achando,
até perceberem
que amando
não há risco
de se perderem
no contrabando
de seus próprios
fiscos...
No exílio
as consciências
dos poetas
falam,
encharcam
seus cílios,
transformam
seus papéis
de profetas
em certidões
de caudilhos,
escravos
de seus próprios
poemas.
os estafetas
das palavras
viram apenas
mensageiros
dos mais simples
problemas...
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