segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Extremos




Extremos
do desespero,
a agonia
do antigo
e o despreparo
do novo,
pelo tanto
de caminho
ainda a percorrer,
não importa
o momento
do susto,
valem
o instante
de escrever!
Atrás
do arbusto,
o sorriso
silencioso
do mistério
que, sério,
e a todo
custo
nos prepara
pra viver,
traz ao coração
uma questão
a responder...
O que será?
O que virá?
Quanto
tempo
resta
pra tudo
voltar
a fazer
sentido?
Pra tudo
isso,
de fato,
ter valido,
o compromisso
de entrar
na guerra
sem escuto
e, de peito aberto,
atravessar
os desertos
desconhecidos
e voltar,
pra continuar
a caminhar
sobre a terra...

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