sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Conto de estrada



Quando
a onda vier
cobrir a imagem
de seu pé
e apagar a trilha
que leva até a ilha
do seu coração,
por quantas milhas
eu andarei em vão?
Em quantas mil viagens
vou estar à deriva,
sonhando com sua mão?
Paisagens da ilusão...
Miragens e visões...
Milhões de aterrisagens,
centenas de senões...
Um menestrel, um pajem,
um bobo, um escudeiro,
um príncipe, um anão?
Um perfeito cavalheiro,
além da sua imaginação!
Caminhando pelas margens,
na foz de suas paixões...
Desvencilhando-me de tudo,
sem armas ou escudos,
bandeiras, cruzadas,
hinos ou canções...
Seguindo as mesmas
pegadas,
nas estradas
da intuição...

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