Quando, ao norte,
eu for deserto
e a imensidão sombria
arder na madrugada
que me sorria a sorte
se o caminho for o certo
e a miragem da alegria
se desvanecer na estrada!
Quando, à morte,
eu for chamado
e a dimensão mais fria
lembrar tempos incertos
que seja mais forte
a fé que o pecado
e antes que seja dia
eu esteja esperto...
Não para aguardar o sol
emergir da água
mas para transformar em sossego
toda mágoa...
Não para ouvir do oceano
segredos fáceis
mas para conversar com as rochas
sobre tempos frágeis!
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