segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Do tempo...



Do tempo da espera
trago a paciência,
capaz de aguardar por eras
o aprendizado da vivência...
Antes que o templo
possa ser aberto
e as janelas exalem luz
pra quem passar por perto!

Do tempo da dúvida
ofereço a fraqueza,
a humanidade em dívida
com sua própria natureza!
Depois da porta aberta
o receio é a novidade,
a ferida descoberta
à flor da pele da verdade...

Do tempo do amor
entrego a plenitude
a paz que invade nossa essência
e nos resgata a juventude!
Entre o sol pintando a madrugada
e a lua prateando o mar
somos varandas ventiladas
somos veredas a trilhar!

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