Ouço a chuva bater
na janela do meu quarto
chuva vem me dizer
coisas que só reparto
com os versos e os papéis
pra onde vou, de onde eu parto
meu silëncio em decibéis
traduzindo o que eu descarto
Ouço o vento soprar
segredos de outras terras
vento vem me contar
os tempos de paz e guerra
entre terços e rapéis
me lembra do que estou farto
me aponta novos viés
numa noite de lua de um quarto
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