Nem pau,
nem pedra,
apenas um caminho...
Sepultar as mágoas
do mês vizinho
e renovar o tempo
e a esperança!
Nem cacos,
nem vidros,
apenas o cristal e o sol!
Brindar o peixe
e o anzol,
o pão, o som
e a dança!
Revestir-se de fé,
ficar de pé,
até que a oração
sugira ao coração
dobrar os joelhos!
O mistério profundo,
o vento ventando,
o fim da canseira,
o beber o mundo,
o violão afinando,
o tombo da ribanceira!
Cair e levantar
buscar forças sem sentir
e mesmo se tropeçar
nas mágoas que ficaram
em Março,
aproveitar o impulso
e projetar-se
no tempo do amor
sensível no pulso!
É a promessa de vida
em cada coração!
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