Brasileiro nasce ouvindo que ganhar é bom, mas ganhar de Argentino é bom demais!
Tricolor nasce sabendo que vencer é ótimo, mas vencer rubro-negro tem gosto especial.
Calma, calma, “vicetórinhas” complexados. Desta vez não foi vocês, mas o “xará” de cores Flamenguinho, por 3 a 1, em pleno “Engenhão”. E isto é resenha de primeira divisão, algo que não pertence mais ao “leãozinho da segunda”...
O Bahia já havia merecido este triunfo em casa, quando empatou por 3 x 3 e o técnico do Flamengo fez pouco caso do “esquadrão”, declarando, em entrevista na ocasião, que seu time não podia perder pontos para times pequenos, porque mais tarde ia fazer falta...
Pois é... O tal “time pequeno”, bi campeão brasileiro, calou a boca do Vanderlei, em sua casa, mostrando a ele que quem fala demais acaba perdendo, entre outras coisas, a oportunidade de ficar calado..
O Bahia teve em seu comando, na grande conquista de hoje, depois da saída de Renê Simões semana passada, o desconhecido Eduardo Barroca. Entre outras coisas, ele conseguiu calar alguns elementos da ala marrom da imprensa soteropolitana, que insistem em “endeusar” algumas carniças locais, detonando os “meninos amarelos” não nascidos aqui. Ô povinho bairrista este, vou te contar!!! Está provado: Ávine não faz esta falta toda e o “amarelo” Dodô foi um dos melhores em campo hoje, anulando os dois laterais direitos do Flamengo e fazendo o segundo gol do Bahia! E este é só um exemplo...
Ainda sobre a imprensa local, no antepenúltimo jogo do tricolor, contra o Ceará, esta tal ala marrom (ou seria rubro negra?) deveria ter aprendido com seus colegas cearenses como valorizar o time do seu estado e, não, passar a nítida impressão, entre comentários e narração, de estar torcendo contra...
Quem sabe tudo isso não traz algumas mudanças?
Bom, embora muito feliz com o resultado de hoje, registro aqui meu repúdio à nova contratação do Bahia. Um técnico que teve a infelicidade de, após já ter treinado o tricolor, conhecido sua torcida e sua história, declarar que o tricolor é peixe pequeno, não merecia a honra de ser treinador do esquadrão de aço de novo, não depois de fazer pouco caso do “Bahêa”. Trazer Joel, na minha modesta opinião, é um erro. Antes manter o desconhecido Barroca. Mas tomara que eu queime a língua.
Pois é, mas colocando tudo no balaio, inicio esta semana com as mais satisfeitas saudações tricolores. E não me canso de dizer: ganhar é bom, ô se é, mas ganhar do arrogante “Luxa” e seus urubulinos, lá dentro, é um luxo!
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