segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os caminhos de Atlas



O mundo
nas costas
os sonhos
em postas
vendidas
numa feira
popular...

O tempo
nas veias
a vida
em feridas alheias
perdidas
em algum
lugar...

Qual é mesmo
o destino do trem?
A estação
é segredo também...
Quem vai ser o
próximo a saltar?

O sangue
jorra das chagas
e rega o caminho
das mágoas...
Quem causou
a vergonha e a dor
simplesmente
ignorou o amor...
Mas o que se há
de fazer?
O que se há
de fazer?

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