Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Vela acesa na Favela (outra com beto)
Quanto custa alguem sair da favela?
Como pode alguém parar de chorar?
Quando vê de dentro de uma janela
Que o próprio filho vem pra roubar.
Como dói viver como uma fivela
Presa nos buracos de um cinturão
Pela noite adentro em cada viela
Matar ou morrer nesta escuridão
E a vida segue o rumo
Nem toda fruta está no chão
Se você perde o prumo
Não vai achar tão fácil não
Nada me faz crer, acendo uma vela
Sinto a mão tremer, mas não sei rezar
Invoco o poder de um anjo que zela
Como um guardião a nos vigiar
Tudo me assusta o sangue é gela
Quando não se tem o certo na mão
É melhor morrer que estar numa cela
Sendo conduzido num camburão
E a vida segue o rumo
Nem toda fruta está no chão
Se você perde o prumo
Não vai achar tão fácil não
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