É você
que está aí,
brincando
de esconder
com o sol?
Usando
meu corpo
como escudo,
neste silêncio
tão mudo...
É você
que está aí
assombrando
uma palmeira?
Meu corpo
é sua moldura,
pintura
de guerra
em trincheira...
É você
que está aí
sombra amiga
que me segue?
Seu contorno
em tinta escura
impede que o sol
me cegue...
É você
que está aí,
minha sombra
companheira?
Revelada
em cores vivas,
no tronco
dessa palmeira?
É você
que está aí,
caneta e papel
na mão?
Então
me dá um abraço
meio dia
no calçadão.
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