sábado, 8 de maio de 2010

Mães (Minha homenagem à quem me deu a vida: Maria Dulce e a todas as mães com quem convivo)




Porta aberta e sem hora,
dona da vida e do sim,
todo o seu tempo é agora...
Me diz de onde aflora
tanto amor assim?

Olhar que acaricia,
presença que embala,
silêncio que censura e apóia,
colo com jeito de tipóia
e conforto de sala...

Amor que transcende o ventre...
Se elastece mais do que a barriga...
Tudo suporta, perdoa e compreende...
Expande o bem, cordão que não desliga...

Seios que transbordam alimento,
regam o fruto bendito de um instante
e se alimentam de puro sentimento
dali por diante...

Mãos que se estendem numa prece,
presente perfeito, do futuro, do passado,
pelas Mães, num sorriso que aparece,
transformando cada palavra em obrigado!

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