
O tempo volátil
o sonho intangível
o mundo portátil
o amor perecível...
O homem versátil
a fé consumível
a emoção retrátil
a paz ilegível...
Um intimista tocando um sax
na beira do mar de concreto
Algum artista passando um facs
na sala de estar do arquiteto
O otimismo perdeu o gás
no banco da igreja sem teto
E o humanismo agora jazz
onde quer que esteja seu veto...
Em quatro sílabas, canções
feitas de dor e frustrações
as frases vão e vêm
buscando o refrão
acordes vêm e vão
além de um amém...
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