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Que no próximo ano
eu permaneça um estranho,
se isto significar
buscar coerência
entre pensar e agir...
Que no próximo ano
eu continue na contra mão,
desde que o exemplo de um louco
possa chamar atenção de alguns...
Que no próximo ano
o sacrifício se renove
se as pedras e espinhos
fizerem o sangue dos pés regarem
as sementes de um novo tempo...
Que no próximo ano
eu continue a acreditar
em cada próximo ano,
em todos os próximos dias,
em cada próximo segundo,
em todos os próximos...
E que eu aprenda a amar cada um deles,
na diferença de pensar,
no contraponto da ação,
na contraposição dos sentimentos,
nos contra-sensos da emoção...
Que no próximo ano
eu seja mais que um
em tudo que acredito,
até me tornar infinito,
quando Deus me focar em zoom,
e já não houver outro ano...
Mas que, enquanto houver
“para o ano”,
eu não me concentre no dano
e, sim, nas reparações,
eu não me apegue aos planos
mas nas boas ações que eu fiz
e possa terminar cada ano
simplesmente sendo feliz!
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