Olho
do outro lado
do espelho
e imagino
um cristalino
aquário,
submarino
sagitário,
no mar vermelho
do passado...
Vejo
meu reflexo
estrangeiro
e ilumino
o azul
do balneário,
um clandestino
em seu calvário,
um passageiro
descansado...
Tudo se duplica
ao meu redor
na forma inversa
como dois joelhos
E no espelho
a forma imersa
que já sei de cor
mais uma vez se reaplica...
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