sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-feira 13 (Uma homenagem a Lila, que não acredita nessas coisas, no dia de seu niver, o dia de ser mais feliz!)




Bom dia!
Antes de mais nada, o meu mais sincero
desejo de boa sorte pra você,
neste belo dia 13, Sexta-feira...
Antes de sair por aí pensando em
desviar de escadas e gatos pretos,
que tal mentalizar que hoje,
como qualquer outra data do ano,
pode ser o dia de ser mais feliz?
Um jeito interessante de começar
pode ser dar de ombros para superstições
e profecias sobre este encontro mítico
da sexta-feira com o número 13...
Engraçado, ambos foram estigmatizados
por sua relação direta com a morte de Jesus Cristo.
A sexta, coitada, foi condenada a dia de azar, jejum
e penitência, por ter sido o dia da morte de Jesus Cristo.
Sempre questionei essa coisa...
Jesus veio pra isso ou não, finalmente?
Não era a sua missão? Então...
Quem acredita nele, como eu, não deveria
pensar que aquele foi um grande dia?
Afinal, naquele dia, ao morrer de braços abertos,
na cruz, Ele não realizou tudo o que precisava ser feito
para abrir nossos olhos e corações para a Verdade?
Então, porque crucificar também a Sexta?
Como diria Adriana Calcanhoto, "toda Sexta-feira,
todo mundo é baiano", todo mundo é conterrâneo
no planeta, todo mundo deveria estar de branco,
pelo menos interiormente, e trabalhar pela paz...
O 13, outro coitado, virou alvo
dos supersticiosos de plantão,
porque na última ceia, Jesus se sentou
com seus doze apóstolos e dividiu com
eles a sua última refeição antes de morrer.
Daí em diante, pobre daquele que se sentar
na cabeceira de uma mesa com 13 pessoas,
está fadado a morrer e ponto final!
Que grande bobagem...
Mais uma vez, os cristãos,
entre os quais me incluo com muito orgulho
e fé, deveriam ser os primeiros a pensar
no significado positivo e transformador
daquela ceia...
Nela, Cristo assume seu papel de alimento nosso,
transubstanciado em pão e vinho e, sozinho,
abraça o seu destino e a humanidade.
A mesma humanidade que o havia transformado
de verbo em carne, quando nasceu pequenino,
menino numa gruta em Belém...
Por que associar então o 13 ao azar?
Tudo era plano de Deus...
Fazia parte do script do "grande roteirista",
do projeto do "grande arquiteto"...
Então, viva o 13, viva a sexta,
tenha fé em Deus e ponto!
Pobres gatos pretos, pobres escadas,
pobres espelhos quebrados...
Ninguém pensa que um espelho quebrado
se transforma em outros vários espelhos
e serve a muito mais gente?
Bom, é tudo uma questão de ponto de vista...
Respeito quem prefere pensar negativo, lá eles...
Deixem eles batendo três vezes na madeira,
cruzando os dedos, usando seus pés de coelho
ou seus patuás, colhendo suas arrudas,
seus trevos de quatro folhas...
Afinal, não deixa de ser uma forma de acreditar...
Eu, de minha parte, continuo pensando:
Azar de quem acredita em azar...

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