sábado, 26 de setembro de 2009

Leveza



Pluma de passarinho
levada pela brisa
fazendo carinho
num rio de superfície lisa

Rodopiando que nem catavento
dançando molhada no ar
secando no sol e no vento
convidando a vida pra brincar...

E enquanto o infinito
parece passar num segundo
deixando o mundo mais bonito
eu me permito pensar...
eu me permito cantar...
E enquanto o infinito
parece passar...
Eu me permito sonhar...
Eu me permito chorar...

Dunas de areia branca,
vagueiam, bem de mansinho,
revelam, depois, tão finas,
contornos tão femininos

As ondas são suas saias,
transparentes cortinas,
no movimento das praias,
estampas tão cristalinas...

E enquanto o infinito
parece passar num segundo
deixando o mundo mais bonito
eu me permito pensar...
eu me permito cantar...
E enquanto o infinito
parece passar...
Eu me permito sonhar...
Eu me permito chorar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário