segunda-feira, 15 de abril de 2019

O papel dos Pais da Geração Z na Sociedade do Espetáculo



Mais do que nunca é preciso preservar e valorizar a nossa identidade, nossos ideais e valores, nossas verdades!Fazer isso sem deixar de valorizar a identidade de nossos filhos, seus ideais, seus valores, suas verdades...
Mas sem esquecer que somos nós os atuais guardiães dos "contrapontos"...
Somos responsáveis por fazê-los pensar e se desafiar a ir além da "manada estereotipada" na qual a sociedade moderna quer transformá-los, através da "googlepedia"...
Para isso precisamos nos preservar! Precisamos mesmo, às vezes, chegar ao ponto de "escandalizá-los" com opiniões absolutamente contrárias às deles... Bater de frente, se preciso for, para fazê-los parar... E pensar!
No fantasioso mundo do imediatismo, é importante que eles tenham um farol apontando outras direções além daquelas que  brilham nas telas de seus celulares...
Sim, se já não somos os protagonistas da atualidade, precisamos aprender e assumir outros papéis... Quem sabe não nos caiba agora o papel de diretores, para que eles, como atores, se questionem, pensem, elaborem, vivam de verdade, além das redes sociais e de seus mundinhos sem frustrações...
A maior prova de Amor que podemos dar aos nossos filhos é, simplesmente, nos importar! Nos importar com o roteiro e com o final de suas histórias! Nos importar com os personagens, tanto com os principais quanto com os coadjuvantes em suas vidas! Nos importar a ponto de nos envolver, de participar, discutindo, analisando, equilibrando as coisas num mundo onde tudo está sendo colocado do mesmo lado da balança...
Uma exercício que cansa, mas um dever do qual não podemos nos esquivar...
Nossos filhos precisam que não abramos mão de nossos valores, de nossas vidas, de nossas identidades! Eles precisam de pais e mães de verdade! Precisam de limites, referências, trocas, chacoalhadas! Precisam de Amor!
Para que eles façam a diferença no mundo, eles precisam conviver e respeitar as diferenças, muito além do discursozinho vazio e inconsistente de minorias que esvaziam suas próprias causas ao desrespeitarem de forma preconceituosa e radical os ideais e valores de uma maioria...Precisam começar exercitando isto em casa, com a consciência clara sobre conceitos como respeito, regras, disciplina, transparência, ética, prioridade, família, verdade, fé!
Não basta atuar em cima de um palco... É preciso mergulhar no papel recebido. É preciso aceitar o momento de ser dirigido e o momento de ser livre e voar, improvisar! Sim, nossos filhos precisam de nós, de nossa autoridade, de nossos princípios, de nossa maneira diferente de encarar a Vida! Nós, pais, não podemos nos omitir! Não podemos virar os amiguinhos e dinamitar nossa essência!  Precisamos fazer eles entenderem e, quem sabe, se apaixonarem pela nossa essência...
Não podemos capitular e desistir de qualquer resistência!
Se somos X, aprendamos com a cruz...É preciso nos sacrificar, sim, por eles... Mas é importante que entendam as razões de nossa "paixão".  Aprendamos a valorizar o mistério existente em nós, para que eles nos valorizem e não nos transformem em artigos descartáveis, ou pior, desprezíveis, num futuro bem próximo!
Sim, nós temos um papel fundamental e pessoal na história deles!
E, na maioria das vezes, eles nem sabem como reivindicar nossa atuação...
Mais do que o direito, temos o dever de fazer isso por eles...
Para que, no final de cada ato, todos mereçamos, de fato, os aplausos por nossas atuações no verdadeiro espetáculo que é a Vida!

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