sábado, 27 de abril de 2019

A rainha dos sequilhos (à querida amiga Malu pelo especialíssimo ser que é)



Pense numa receita porreta!
Um doce apimentado, com pitadas generosas de bom humor e ironia!A cara da Bahia!
Com calda frondosa de alegria, escorrendo generosamente como uma cobertura especial!
E com o perfume inebriante de um licor de safra rara servido em taça de cristal...
Assim é Malu! Caldo de sururú sobre um beijú quentinho! Com sorvete de umbú para completar!
Maria Amália! Nome herdado da avó postiça, uma pessoa tão comprometida com a amizade, a ponto de transformar a própria vida por um pedido recebido e aceito sem pestanejar! Uma receita requintada e simples, desde o DNA!
As freiras das Sacramentinas que ousassem encarar seus caprichos voluntariosos... seriam desastrosos os efeitos se ousassem tentar...
Assim chegou ao curso pedagógico, com o pensamento nada lógico de, quem sabe, lecionar...
Isso antes de casar e virar a companheira de aventura e de vida de Jacques, seu eterno par!
Filha de Dona Jacira e Seu Gaston e mãe de uma mão aberta de filhos pra lá de queridos!
Bendito o ventre que gerou Cris, Jaquinho, Luciana, Tadeu e Mariana...
Uma maternidade que de tão intensa chega a fazer rima, sem fazer drama!
Uma mistura pra lá de diferente nesta arte de ser gente e saber o tempo aproveitar!
Uma mulher retada, que dança com a vida sem se preocupar com coreografias muito elaboradas, mas que curte cada passo como se estivesse aprendendo a andar!
Uma cheff pra lá de prendada, que além de aproveitar seus netos e filhos, ainda inventou de se transformar na Rainha dos Sequilhos! Cada receita de babar!
E já que voltamos ao assunto, nessa receita de família, quanto papo vem junto, quanta risada se partilha! Seria Malu de Maluca? Só se for da loucura de bem viver!
Professora e Mestre-cuca que ensina a receita de ser!
Atlética, elétrica, enfrenta a vida quase sem medos...
Mas se você quiser saber um segredo, ela tem lá suas fobias...
Baratas, lagartixas, sariguês, ratos, morcegos, corujas e almas penadas...
Diante destas paradas, Malu volta a ser a mesma moleca que gritando,
levada da breca, despida pela fazenda, parecia uma desvairada,
no encontro das pererecas!
Eita Malu arretada!

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