E o nome da flor
era sorriso
e suas pétalas
se abriam e iluminavam
e nos falavam do sol
sem mais aviso
e num doce improviso
aconchegavam...
Toda fome de cor
sob o granizo
das notícias
que nos escandalizavam
e nos mostravam a dor
sem nenhum motivo,
nos closes apelativos
que registravam...
Um beija flor
em seu paraíso
visitando gérberas
às quais provava
nos olhando do céu
num vôo indeciso
como um drone preciso
que nos filmava...
E o nome da dor
era estar vivo...
E essa mácula,
que se multiplicava,
nos mostrava o Amor
como um alívio
neste breve convívio
que se afirmava...
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