sábado, 20 de maio de 2017

Uma imagem, mil palavras, milhões de sentimentos, nenhuma razão!


Podem tentar(e estão tentando com muita força)nos tirar o melhor que temos...
Mas por mais que façam, por mais ódio que espalhem, por mais consumismo que propaguem, por mais ganância que possuam,
sempre haverá na alma humana pequenos grãos de sensibilidade, imaginação e amor!
Esta semana me peguei às lágrimas com esta foto que recebi de uma amiga. Não sei de quem foi a autoria ou qual a razão deste flagrante ser registrado...
Mas meu coração se elevou para agradecer a Deus por estas três dádivas citadas acima: a sensibilidade da(o) fotógrafa(o), a imaginação das crianças, o amor envolvendo tudo isso!
Não sabemos qual o cenário real desta foto, mas podemos imaginar pelos trajes e biotipo das crianças que é muito provável ser em alguma região muito carente do oriente médio...
O rosto obstinado das crianças, sem o sorriso característico desta idade, me faz pensar numa região envolvida em algum conflito, assolada por alguma guerra...
Distantes da tecnologia, estas duas crianças, na simplicidade de seus pés descalços ou com sandálias de pares invertidos posam para um "Self" imaginário, no qual, acima de qualquer outra coisa, se revela sua amizade, expressa num abraço, num dos raros momentos de trégua de suas vidas tão jovens e já tão sofridas...
Por trás da cortina o mistério de um mundo caótico, auto-destrutivo, triste e distante de Deus...
Nada mais apropriado como pano de fundo do que as cortinas fechadas de um palco sem atos merecedores de aplauso...
O chinelo na mão é o celular inexistente, mas desejado! Representa talvez a janela fechada para o mundo sonhado, distante dos horrores incompreensíveis dos auto-proclamados adultos de sua espécie...
O chão de pedra fria se contrapõe ao calor humano da cena...
Ao Amor que, de alguma forma, une fotógrafa(o), crianças e quem vê uma simples imagem que está correndo o mundo...
Diante dela, como não retroceder ao nosso próprio tempo de infância e recordar que também sonhávamos um mundo perfeito?!
E como não nos emocionar?
Como não questionar quando foi que perdemos a essência do que há (ou houve) de melhor em nós?
Como não ter saudades destes sentimentos, emoções e sonhos?
Desta capacidade imaginativa e amorosa que só os pequeninos parecem possuir...
Como não lembrar de Cristo dizendo:
-"Deixai vir a mim os pequeninos"...
Como não erguer uma prece aos céus, em nome deste Cristo, pedindo:
-"Deixai o mundo ser dos pequeninos, Senhor!"
De mãos sujas, roupas surradas, rostos sofridos, medos estampados, quanto eles tem pra nos ensinar...
Podem tentar, sim, podem tentar bilhões de vezes!
Mas enquanto houver uma criança no mundo haverá motivo pra sonhar com um mundo com mais espaço para a sensibilidade, a delicadeza, a imaginação e o Amor!

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