Plantão Flatos e fotos revela:
O Reveillon mais gasoso de todos os tempos
Não sei se em função de ter sido um ano muito desejado (ninguém aguentava mais seu precursor), 2017 pegou ar e entrou com todo gás! Ao menos no Reveillon que participei, a atmosfera sugeria isto!Já havia passado a virada de ano naquele local algumas vezes, sempre muito especial! Mas este ano a coisa foi fenomenal!
Não sei se em razão de terem contratado um buffet (este nome sempre me pareceu suspeito), não sei se em razão da imensa maioria das pessoas estar em cólicas para se ver livre de 2016 ou simplesmente pela mistura de tantas especiarias, o flato, digo, o fato é que, de um momento para o outro, o ar se fez rarefeito, com a presença maciça de gases nada nobres se espalhando pelo recinto.
Creio que a mistura de pãezinhos sortidos com vinagrete de lombo e mousse de atum, somados a tortas salgadas de carne seca e bacalhau à putanesca, com direito a salgados quentes oferecidos com certa frequência, tudo isso foi preparando o terreno para a verdadeira ebulição gasosa que ainda se seguiria. Depois da contagem regressiva e da virada com direito à brinde com espumantes diversos, a coisa começou a ficar quente.Ou ardida seria o melhor termo? Creio que ambos: quentes e ardidos! Cabulosamente inseridos num contexto ambiental familiar que causou espécie a muita gente, diversos FLATOS foram sendo despejados sem cerimônia nos mais diversos ambientes preparados para a diversão dos presentes. Com o som nas alturas e o burburinho da virada, identificar os bufões da corte tem uma tarefa impossível. Assim, numa cadeia de troca de gentilezas intestinais, o azedume do Bodum foi ganhando peso. E por se tratar de um local onde todos se sentiam muito à vontade, cenas insólitas passaram a ser vistas. Qualquer tropeço ou movimento mais brusco já era motivo para gaseificar o ar. Alguns chegavam, inclusive, a emitir expressões curiosas de desapego, filosoficamente preparadas para o momento de expelir a vida. Assim, foram sendo escutadas, aqui e ali, expressões como: "Deus te abençoe, meu filho" ou "segue teu caminho em paz" ou ainda "vai com Deus, meu filho", autênticas e criativas manifestações de bem querer àqueles que partem e levam uma parte de si. No caso, os nada inocentes FLATOS libertados dos mais abissais e fétidos recônditos dos convidados. Aos menos afetados pelo estado etílico restou a honraria de tentar identificar os peidões que vagavam incólumes pelo espaço festivo.
Em alguns casos, com muita atenção e seleção auditiva, o som dá peidorrança parecia dizer: "adeus ânus velho"...
Piadas à parte, muita diversão, risada e utilidade pública pois o referido reveillon mais gasoso de todos os tempos não deixou de ser um treinamento de sobrevivência em ambientes impregnados de gases poluentes. No mais, tudo muito farto e acolhedor, como sempre! E no final dá noite, as palavras profundas de Carlinhos ensinando a todos numa reflexão bastante filosófica: "Os ânus passam, mas o fedor permanece!" Vida que segue, sempre a favor do vento! Valeu cada risada família coqueirense!
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