domingo, 9 de outubro de 2016

Conceitos...Ou nem tanto!



Carência!
A catapulta da incoerência!
A propulsora do discurso vazio!
A mola mestra da impulsividade!
O foco de luz no centro do palco!
Aguardando o exercício da onipresença!
Aonde está a platéia?
O público é mesmo respeitável?
Quem, de fato, escuta aquilo que se quis dizer?
Ou será tudo teatro?
A fala, o gesto, a canção, o sermão, o discurso, o aparte,
será que tudo faz parte de uma mesma hipocrisia?
Carência...
A essência do "Bonaparte"!
O Ditador, o Anti-Cristo, o Executor, o dono de toda a verdade!
Ou, como diria Descartes:
“É propriamente não valer nada não ser útil a ninguém.”
Cadência de quem se basta, de quem se afasta, na ingratidão,
da própria história que tem!
Vivência...
Ou seria sobrevivência?
Da concepção ao parto, do prazer do beijo mais sicero
à dor intensa do infarto!
Insuficiência...
Tradução: carência!
A consciência de se precisar de alguém!
A decadência!
Ou a experiência de se saber ninguém?

Nenhum comentário:

Postar um comentário