sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ultra Violeta!


Você chegou assim, do nada, em silêncio, em andrajos para os padrões sociais!
Você chegou e se postou ali, no centro, e sua presença calou em cada um!
Ao invocar o Espírito Santo você se colocou a serviço e quando, finalmente, falou, todos entenderam suas palavras na linguagem universal do Amor!
Quanta doçura, quanta ternura, quanta liberdade em sua fala...
De repente, ali, na frente de nós, uma mistura de Francisco e Clara,  João Paulo e Teresa, Jesus e Maria, se materializava numa presença mansa, suave, mas ao mesmo tempo  intensa, irradiando pura bondade!
E seus olhos, ah, seus olhos...
O magnetismo e a beleza deles não nos lembrava o sol, Irmã?
Não nos aquecia a alma e fazia arder o coração?
E ai você começou a contar sua história e foi a vez de nossos olhos irradiarem uma linda emoção, através de lágrimas sinceras de admiração...
Sim, Violeta, a palavra é esta para a emoção: linda!
Talvez para refletir a sua incrível beleza como ser humano!
Naquele momento éramos apenas espelhos a lhe devolver um pouquinho do tanto que, generosamente, nos ofertou!
E num silêncio profundo e respeitoso, sua voz suave preencheu toda a sala e todos os corações presentes...
E o tempo passou sem passar...
Até a hora de você nos deixar, órfãos da tua santidade...
E você nos disse o adeus mais terno e amoroso, nos tocando e nos recomendando cuidado uns com os outros, e naquele estender de mãos sua extrema caridade nos abençoou!
Loucura?
Talvez para alguns...
Para mim, pessoalmente, Violeta a forma mais paupável e visceral que já pude ver de alguém viver o ser cristão!
Que lindo exemplo!
Que testemunho fantástico!
Que experiência indescritível!
Como é divino ser lembrado, de forma tão doce e amorosa, do nada que somos, do quão pequenos e apegados, mas também do absurdo potencial de Amor que cada um de nós traz dentro de si!
Obrigado Ultravioleta!
Por irradiar Deus de forma tão maravilhosa!
Por nos fazer acreditar ainda mais!
Muito obrigado, Irmã!

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