Depois do silencio
uma nova palavra
uma ordem que lavra
o tempo do verbo
em retiro..
Numa frase transfiro
o tempo de estio
e faço um refrão!
Com uma crase
eu me viro...
Às avessas
bem depressa
completo o vazio
com letras unidas...
E outras virão...
Poesia, canção,
prosa, desvario?
O que importa?
O cio do poeta
é a inspiração...
De volta,
com saudade
da relação
sempre doce
com o papel,
vejo nuvens
no céu
sinais em forma!
E entre
uma exclamação
e uma vírgula,
chego no ponto
onde, humildemente,
peço clemência
e apelo às reticências...
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