quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O retorno do verbo!



Depois do silencio
uma nova palavra
uma ordem que lavra
o tempo do verbo
em retiro..

Numa frase transfiro
o tempo de estio
e faço um refrão!

Com uma crase
eu me viro...

Às avessas
bem depressa
completo o vazio
com letras unidas...

E outras virão...
Poesia, canção,
prosa, desvario?
O que importa?

O cio do poeta
é a inspiração...

De volta,
com saudade
da relação
sempre doce
com o papel,
vejo nuvens
no céu
sinais em forma!

E entre
uma exclamação
e uma vírgula,
chego no ponto
onde, humildemente,
peço clemência
e apelo às reticências...

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