
O sino badala seu bronze
mais uma vez é Setembro
novamente dia onze
das duas fêmeas eu lembro
Violentadas, transpassadas
as gêmeas caíram de pé
escombros e poeira nas calçadas
tudo em nome da fé...
As silhuetas esguias
da Ilha da liberdade
ruíram no fim dos seus dias
horrorizando a cidade...
Audácia, desatino,
saudade, luto, terror,
soterrando milhares de destinos
mergulhando outros milhares na dor
o sino badala seu bronze
das duas sombras eu me lembro
novamente é dia onze
mais uma vez é Setembro...
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